Nesse duro asfalto, eu corri de pé descalço
De mão e sorriso dado a um homem derrotado
Como um ratinho entre moscas e ratos e gatos
Eu desfrutei da vida, sem saber como era caro
Eu sumi, corri, eu vi, bati, caí, ganhei um galo
Usei, abusei e desperdicei o tempo que me foi dado
Mas isso foi há muito tempo mesmo
Antes dos fantasmas do ceticismo
Da apatia, da amargura, do cinismo
Quando tudo aquilo me fazia feliz.
Poxa, fiquei triste no final.
Mas se despertou sentimentos no leitor acho que é o caminho certo ahahhaha.
Me pareceu uma transição, da infância para a velhice, onde os sonhos se perderam, mas a vida foi bem vivida.
A foto combinou com a agitação do poema, e principalmente a parte do rato.
Gostei muito, parabéns.