Palavra não se diz com ditos de quem escute,
São coisas pequenas,
de igual para um,
Sintomas do sim, no silêncio.
É por bem aí que se vai,
Aonde se navegue acolhimento,
Em terra de Deus cada um tem um mar;
Mar de todos,
Que inunda peito aberto,
Onde por lá se more,
Se afogue se quiser,
Nas moradas do silêncio.
É areia que atravessa entrelinha de dedos,
Dedos da mãe e do pé;
É teia de gente no bem e no bom;
Aludindo luas,
Refazendo vidas,
Na vila e no mar.
No ir e vir que se preze,
Que se prece,
Que se poeme,
Casa de liberdade faz-se necessária,
Pelo bem da alma,
Pelo bom de Deus.